Criança adulta, inocência corrompidaNão há liberdade numa vida bandidaCorrendo pelas ruas com um ferro na mãoMergulhados sem escolha na trilhada perdiçãoOlhos negros, abismos de dorPara quem nunca provou o amorLágrimas de sangue chora o paraísoSua justiça fará o anjo caídoEle ainda é muito jovem para votarMas muitos já derrubouPois já sabe atirarMatando quem sua juventude usurpouA legião de mortos vivos espreita na neblinaNo fogo do revólver vivem suas não-vidasOs filhos da miséria... haverão de se vingarA guerra civil corre no submundoEles sobrevivem nesse universo obscuroNo mundo oculto que você não pode verMas o conflito existe e está perto de vocêSeja numa sinaleira ou mesmo na esquinaMatar para viver, essa é a sua sinaObservam os flamejantes olhos negrosMais uma vez a calçada será tingida de vermelhoO reflexo da morte num olhar angustiadoEm cada bala disparada nosso egoísmo espelhadoA lei da selva foi ensinado a respeitarVencer ou perder, morrer ou matarA legião de mortos vivos espreita na neblinaNo fogo do revólver vivem suas não-vidasOs filhos da miséria... haverão de se vingar
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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4 comentários:
cara concerteza vc disse tudo...
vocÊ é muito boa...
gostei..
meu tu é muito profunda
obscura e genial gostei
do que tu postou bacana
quero saber o porque que o nada resiste. é uma bela feia em uma cena triste. sem chao e ferida reflindo o mal. um anjo negro corrompindo no seio mortal.
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