sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Vampiro


O vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano.
Voltaire, escreveu uma longa entrada sobre vampiros no seu Dicionário Filosófico. Dessa obra faz parte a seguinte definição de vampiro:
"Estes vampiros eram corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios. "
O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitológica, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Alguns pontos em comum são o fato de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de ser ferido pela luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser morto por uma estaca no coração. Os vampiros mais famosos são o Drácula de Bram Stoker, o Lestat de Lioncourt de Anne Rice e Nosferatu. No Brasil, os mais famosos são Zé Vampir (de Mauricio de Sousa), Bento Carneiro o vampiro brasileiro (personificado por Chico Anysio). Os vampiros têm aparições antiquíssimas na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa, (leste europeu) e os do antigo oriente próximo, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com Incubus.
Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso da hóstia consagrada, dos rosários, da prata, metais consagrados, alhos, algumas plantas silvestres, água benta, etc.
Nas primeiras lendas sobre vampiros eles se transformam em cães ou lobos, na Europa não existem morcegos hematófagos e essa associação só passou a existir depois da criação de Drácula. Em muitas das lendas antigas eles se transformavam nas noites de lua cheia, o que permite pensar que a lenda do Lobisomem tenha um fundo comum.
Entretanto muitas pessoas falam que alguns desses são invenções e realmente acreditam que eles existem.

No ocultismo


No ocultismo, o vampiro é considerado mais do que um ser fantástico, mas sim uma pessoa dotada da capacidade absorver a energia (prana) de outros seres vivos, principalmente iguais a eles.
O vampiro tradicional absorve sangue, enquanto o vampiro do ocultismo absorve energia viva, pulsante, de qualquer ser que transmite isso.
A tradição ocultista estabelece algumas distinções entre estes tipos de vampiros, embora estas não se devam a diferenças de origem, mas de ação, pois todos se abastecem de energia prânica. Podem ser definidos como psíquicos (se abastecem através de um elo mental), astrais (através de sonhos) e sexuais (através do sexo), e também sanguinários, mais parecidos com o mito clássico.
Tradicionalmente, os vampiros surgem depois da morte, mas no ocultismo eles são criaturas vivas, vivendo normalmente e somente às vezes se abastecendo de energia prânica. Este vampiros não temeriam alho, objetos religiosos, o sol, e também não morreriam somente com estacas, prata Parte dessas concepções do mito foi retratada nos livros de Anne Rice


Na Literatura


Muitos autores escreveram sobre vampiros, entre eles Samuel Taylor Coleridge (Christabel, 1797/1800), Lord Byron (The Giaour, 1813), John Polidori (The Vampyre, 1919), E.T.A. Hoffmann (Aurelia, 1820), Nikolai Gogol (Viy, 1836), Théophile Gautier (La Morte amoureuse, 1843), Alexei Tolstoy (The Family of the Vourdalak, 1843), Alexandre Dumas (The Pale-faced Lady, 1848), Richard Burton (Vikram and the Vampire, 1870), Sheridan Le Fanu (Carmilla, 1872), Fergus Hume (A Creature of the Night, 1891), H. G. Wells (The Flowering of the Strange Orchild, 1894), Mary Elizabeth Braddon (Good Lady Ducayne, 1896), Algernon Blackwood (The Transfer, 1907), Sir Arthur Conan Doyle (The Adventure of the Sussex Vampire, 1924), Edith Wharton (Bewitched, 1927) e Robert E. Howard (The Moon of Skulls, 1930).
The Vampyre de John Polidori é geralmente considerado o progenitor da literatura com vampiros. O conto foi escrito em Genebra, por ocasião de uma competição de contos de terror sugerida por Lord Byron. Nessa mesma altura Mary Shelley escreveu Frankenstein. O livro de Polidori teve uma enorme influência em Bram Stoker.
No Brasil, André Vianco foi o pioneiro na literatura vampiresca ao publicar Os Sete em 2000. Desde então, publicou mais oito livros sobre o tema, inclusive uma continuação do primeiro, intitulado Sétimo.
também a grande nazaret fonceca com o livro alma e sangue-


Vampiros no cinema


Angel - A Série

Angel, assim como Buffy, é uma série riquíssima em substância. Foi concebida como uma metáfora para redenção e consciência moral, pois o vampiro Angel, depois de ter sua alma restaurada por uma maldição cigana (quando um membro foi assassinado por ele), passou a viver na angústia de seus horrendos atos do passado, buscando todo meio de se redimir, ajudando os indefesos. Primeiro, ele foi á Sunnydale ajudar Buffy Summers em sua caçada (na série Buffy), mas eles se apaixonaram, e ao encontrar a felicidade completa nos braços dela, Angel perdeu a alma novamente (como parte da maldição). Voltou a ser o vampiro inescrupuloso chamado Angelus, enfrentando Buffy até a morte. Porém, Angel conseguiu sua alma de volta, e apesar de quererem tentar, tanto ele quanto Buffy sabiam que o relacionamento nunca daria certo. Angel então deixa Buffy e parte para Los Angeles, em sua própria caçada contra o mal. Começa então a série Angel.


Blade - Trilogia

Nesta trilogia, Wesley Snipes interpreta o meio-vampiro(Dhampyr) Blade, caçador de vampiros que protege a raça humana.


Entrevista com o Vampiro

Clássico do cinema inspirado na obra de Anne Rice, Entrevista com o vampiro conta a historia de Louis de Point du Lac, um belo jovem que é assediado por Lestat. Lestat é um vampiro, que recebeu a maldição sem ao menos saber como funcionava, e desde então todos a quem ele pretende "transformar", é dada a escolha da morte ou da vida eterna como Vampiro.
O filme passa-se durante um relato feito por Louis a um reporter, contando a historia de sua vida ao longo dos séculos. Mostra principalmente o paradoxo vivido por ele, que tendo se tornado um monstro, tenta manter seu lado "humano" soberano


RPG e Vampiro

A White Wolf possui uma série de publicações de RPG sobre vampiros, lançadas no Brasil pela editora Devir. No RPG, Vampiros são seres similares aos humanos, como grande modificador os poderes especiais (disciplinas). Os vampiros do rpg se dividem em clãs, e vivem no mundo criado chamado de Mundo das Trevas. Sua maior diferença é que eles são organizados em seitas. A Camarilla, seita que visa à preservação da máscara (defende manter os vampiros como lenda) e o Sabá, seita que é a favor do controle ativo dos humanos (não se importam com a máscara, mas também possuem o bom senso). Há também outra organização, os que se denominam os Independentes. Não seguem qualquer regra além a do seu clã.
No RPG, o primeiro vampiro foi Caim (o da própria Bíblia, irmão de Abel). Depois de sacrificar Abel, ele foi expulso do Éden e condenado a vagar nas terras de Nod. Com o passar do tempo, Deus mandou vários "emissários", anjos seus oferecendo o perdão total a Caim. Porém, ele renegou todos, e a cada um deles, após ser negado, almadiçoou Caim com uma limitação diferente. Assim surge o vampirismo no RPG. Ao conhecer Lilith, ele aprende a controlar o poder de seu sangue e mente. Daí vêm os poderes vampíricos.


Video Games

Bloodrayne: Desenvolvido pela Terminal Reality, a franquia constituida por BloodRayne e Bloodrayne 2, conta a história de Rayne, uma dhampir, meio humana e meio vampira, cuja mãe foi seduzida por um vampiro e mais tarde morta por ele. No primeiro jogo, que se passa na Segunda Guerra Mundial, ela luta contra um grupo místico de nazistas que quer acordar um antigo demônio chamado Beliar. No segundo jogo, Rayne descobre o paradeiro de seu pai vampiro, o Mestre dos Vampiros, Kagan, e precisa fazer a sua vingança, destruindo os servos de seu pai até chegar no próprio Kagan. Há também um filme "Bloodrayne", dirigido por Uwe Boll, mas não é considerado canônico, pois sua história ocorre duzentos anos antes do game.
Vampire the Mascarede: Foi um grande sucesso, baseado no jogo de rpg e foi muito aclamado por ser uma historia passada desde a idade média até os dias atuas, com uma boa trama e um otimo clima, hambientaliza com perfeição o ambiente vampirico.
Legacy of Kain:Legacy of Kain é uma série que se passa durante a idade-média,em um reino imaginário chamado Nosgoth. Com um clima sério e sombrio,começa com o jogo Legacy of Kain:Blood Omen,que conta história de um cavaleiro chamado Kain que foi transformado em vampiro,e depois recebeu a missão de restaurar o reino de Nosgoth que estava sendo corrompido.
Teve sua continuação em Legacy of Kain:Soul Reaver,Kain se tornou o sobrerano de Nosgoth,e você é um jovem vampiro chamado Raziel,que foi condenado a uma tortura eterna,mas ele foi salvo por um "devorador de almas",o Deus-Ancião,e então Raziel descobre que milhares de anos se passaram,e agora Nosgoth não é mais o grandioso reino dos vampiros,e sim uma paisagem lúgubre e sombria,e nesse cenário cruel,Raziel se aventurará para ter vingança.
Mais tarde,os jogos foram continuados por Soul Reaver 2 e Blood Omen 2,que sem dúvida são ótimos jogos.
Castlevania:Um dos maiores clássicos da história dos games,conta a saga do clã Belmont,que de geração em geração,transmite um chicote sagrado chamado Vampire Killer,que possui um grande poder contra as forças das trevas,sendo assim,ele será usado pelomenos uma vez a cada século para destruir o perverso Conde Drácula,que volta do inferno um vez a cada 100 anos.
Darkstalkers Mais conhecido como Vampire Saviors,é uma ótima série de jogos de luta fabricada e lançada pela Capcom,com persongens únicos e ricos,que são robôs,lobisomens,demônios e outros seres sombrios que abitam a nossa imaginação. Um clima sombrio misturado com animações cômicas de anime e desenho animado.


Dhampyr,o meio-vampiro e o Caçador-de-Vampiros na cultura moderna

Na cultura cigana,se um vampiro tem relações sexuais com um mulher humana,nascerá um Dhampyr(ou Dampiel),meio-humano,meio-vampiro. De fato,existiu na cultura cigana,charlatões que se diziam Dhampyrs,tirando proveito das pessoas. Os supostos Dhampyrs cobravam ouro para caçar vampiors,pois dizia-se que ele tinham a habilidade de sentí-los,portanto,muitas vezes eles,durante a noite,tiravam cadáveres de suas tumbas,e durante o dia ele "mataria o vampiro" à tiro na frente do público,rescebendo assim sua recompensa. Mas,a figura do Dahmpyr está esterotipada mais fortemente na cultura moderna,a figura do trágico caçador de vampiros,um vingador incansável que jamais descansará até destruir todos esses abomináveis seres das trevas,seja por algum motivo nobre como a justiça,seja por vingança ou seja pela recompensa,o Dhampyr é uma personagem comum em muitos jogos,quarinhos,mangás,animes e filmes. Talvez,os Dhampyrs mais famosos da cultura pop sejam Blade,personagem dos quadrinhos Marvel,mas ficou realmente popular com sua trilogia cinematográfica,Vampire Slayer D,o protagonista de uma famosa longa-metragem japonês de animação,Celas Victoria,Protagonista de Hellsing,um anime muito elogiado e a anteriormente citada Raine,mas temos ainda muitos outros personagens não tão famosos,como Donovan Baine,de Darkstalkers. Caçadores de vampiros também podem signifacar classe de RPG,ou seja,é um arquétipo(algumas vezes clichê)muito difundido desde o primeiro filme da trilogia Blade.











Bruxaria



A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos, contudo, a Bruxaria é o culto à Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteão celta, egito, assíria, greco-romano e normandia (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir.


A Bruxaria Tradicional e a Bruxaria Moderna


Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna. A Bruxaria Tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes).
A Bruxaria Moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a Bruxaria Tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da Bruxaria Moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na Bruxaria Tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner.


Dois Princípios Básicos na Bruxaria


A Bruxaria, sendo caracterizada pela liberdade de pensamento, acaba por apresentar um amplo leque de linhas de pensamento e de vertentes de características bastante distintas, entretanto, alguns elementos em comum podem ser apresentados a fim de que se tenha melhor compreensão do significado da bruxaria. Elencamos dois princípios comuns, em especial, que ao mesmo tempo que ajudam a compreensão, afastam conceitos equivocados calcados em histórias infantis e preconceitos medievais à prática da bruxaria.
O Respeito ao Livre-Arbítrio - Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo. Para os bruxos, a fé só é verdadeira se resulta de escolha individual e espontânea. Nenhum verdadeiro bruxo realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que prejudicará outra pessoa. Para os bruxos, cada um tem seu próprio desafio a enfrentar. Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em outras vidas. Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações.
A Comunhão com a Natureza - O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição. Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem parte da natureza.


Caça às Bruxas na Europa Ocidental


A Caça às Bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pela Igreja Católica. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão


Na Idade Média


Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma activa. Esse contexto relativamente benígno permaneceu sem grandes alterações por séculos.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malígnas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e "propagadores de praga".
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.


Na Idade Moderna


Em 1484 foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos inquisidores Heinrich Institoris e Jakob Sprenger, que se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas. Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas.
Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, dessa vez atingindo níveis alarmantes. Esse é o período mais sanguinário da histeria, que atingiu tanto terras católicas como protestantes e durou de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.


Caça às Bruxas - Novas Visões Históricas


A partir dos anos 70 do Século XX, os historiadores passaram a estudar detalhadamente os registros históricos de julgamentos, ao invés de confiar apenas nos relatos dos casos mais famosos e outras fontes pouco seguras. A nova metodologia trouxe mudanças significativas na compreensão que se tinha deste período. Vejamos algumas das ideias chaves dessa nova visão:
A "Caça às Bruxas" na Europa começou no fim da Idade Média e foi um fenómeno religioso e social da Idade Moderna. A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo. A maior parte das vítimas foram julgadas e executadas entre 1550 e 1650. A quantidade de julgamentos e a proporção entre homens e mulheres condenados poderá variar consideravelmente de um local para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente europeu não presenciou nem um julgamento sequer. A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e cruéis. Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas.
O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil, e destes, cerca de 25% foram homens. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da Caça às Bruxas, era muito reduzida.
Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da "Caça as Bruxas", bem como de muitos "casos de endemoniados", teriam sido vítimas de uma intoxicação. O agente causador era um fungo denominado Claviceps purpurea, um contaminante comum do centeio e outros cereais. Este fungo biossintetiza uma classe de metabólitos secundários conhecidos como alcalóides do Ergot e, dependendo de suas estruturas químicas, afectavam profundamente o sistema nervoso central. Os camponeses que comeram pão de centeio (o pão das classes mais pobres) contaminado com o fungo, eram envenenados e desenvolveram a doença, actualmente denominada de ergotismo.
Em alguns casos, também verificou-se alegações falsas de prática de "bruxaria" e de estar "possuído pelo Demônio", com o fim de se apropriar ilicitamente de bens alheios ou como uma forma de vingança.


Bruxas de Salém


Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692. Notem que a Bruxaria é real , mas neste caso não foi comprovado realmente , mas devido ao histerismo local perdeu-se a lógica.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse facto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que deveriam estar embruxadas.
Os julgamentos de Tituba e de outros foram efectuados ante o juíz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se da acusação. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinqüenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.





Stregheria, Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião (Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Egeus-Mediterrâneos, a Stregheria é uma Religião Iniciática composta de diversos Clãs (Tradições), na maioria Hereditários e extremamente herméticos. Vale resaltar que Stregheria, ao contrário do que muitos erroneamente pensam, não é Tradição de Wicca.
O Culto das Streghe centra-se na figura da Deusa Diana e seu irmão e Consorte Dianus Lucifero. Uma antiga lenda nos conta que no século XIV, Diana vendo os homens sendo oprimidos por senhores ricos e pelo clero Católico, enviou sua filha divina Aradia (Herodias) para a Terra, a fim de libertar as pessoas da escravidão e trazer o reflorescimento da Velha Religião. Aradia passou a ensinar seus discípulos na região central da Itália, próximo ao Lago Nemi, aonde se situa as ruínas do Antigo Templo de Diana Nemorensis.
O Culto Streghe é um culto lunar, centrado nas Celebrações da Lua Cheia (Veglioni), onde são feitas orações para Diana, cantos, danças e banquetes de pães e vinhos.
A Stregheria passou a ser conhecida graças ao folclorista Charles G. Leland, que no final do século XIX escreveu obras sobre o tema, entre as quais se incluem Aradia, Il Vangelo delle Streghe Italiane e Etruscan and Roman Remains in Popular Tradition. Leland conseguiu este material na Florença, onde mantinha contato com mulheres que se intitulavam Streghe (Bruxas em Italiano).
A maioria dos Clãs de Stregoneria são Politeístas, tendo um Panteão cheio de Deuses, Semi-Deuses e Raças de Espíritos, todos eles criados das deidades supremas que são Diana e Dianus Lucifero.
As bases dos mistérios Stregonesci vieram principalmente de influências Etruscas.
Existem diveros Clãs dentro da Stregheria, entre os quais: Animulare, Tanarra, Clã Nemorensino, Janare (Streghe de Benevento), Tradição Aridiana, Tradição Ariciana, Fanarra, Mache, Bazure, Clã Umbrea etc.


Clãs e tradições de Stregheria


A Stregheria contém em si várias ramificações que são chamadas de Clãs ou Tradições. Um Clã é formado por um conjunto de regras, liturgias, mitos e práticas em comum, onde os Stregoni e Streghe estão ligados entre si pela linhagem.
Janare
Tradição Aridiana
Tradição Ariciana
Fanarra
Tanarra
Bazure
Mache


Dia das bruxas


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento de cariz tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.


História


A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
O fim do verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais tênue.
O Samhain era comemorado por volta do dia 1° de novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.


Etimologia


Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.


Atualidade


Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do Dia dos fiéis defuntos e do Dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs e erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.
Atualmente, além das práticas de pedir doces ou de vestir roupas de fantasias que se popularizaram inclusive no Brasil, podemos encontrar pessoas que celebram à moda celta, como os praticantes do druidismo (o druida era o sacerdote dos celtas) ou da wicca (considerada como uma forma de bruxaria moderna).
Um ritual habitual na noite de 31 de outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.
Muitos grupos se reúnem e meditam em volta de fogueiras para honrar seus mortos e seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem-vindo





Satanismo


O satanismo é um movimento religioso e filosófico centrado em torno de Satã ou outra entidade identificada com Satã, ou centrado nas forças da natureza, em particular da natureza humana, representada por Satã como um arquétipo. Ao contrário de muitas religiões e filosofias, o satanismo foca a sua atenção no avanço espiritual e/ou hedonista do indivíduo em vez de a focar na submissão a uma divindade ou a um conjunto de códigos morais. Existem vários tipos de satanistas na sociedade contemporânea.


Origem do termo


O termo "Satan" originou-se do Judaísmo e se expandiu entre cristãos e seguidores do Islamismo, chegando desse modo a disserminar-se entre diferentes culturas.
Em hebraico o termo quer dizer adversário, opositor, se opondo, ir contra.


Satanismo


O termo satanismo foi utilizado pelas religiões abraâmicas para designar práticas religiosas que consideravam estar em oposição directa do deus abraamico. Por exemplo, o primeiro exemplo que se conhece do uso da palavra surge em "A confutation of a booke (by Bp. Jewel) intituled An apologie of the Church of England", por Thomas Harding (1565): :ll, ii, 42 b, "Meaning the time when Luther first brinced to Germanie the poisoned cuppe of his heresies, blasphemies, and Satanismes." (em português: "O que significa a época em que Lutero pela primeira vez trouxe à Germânia a taça envenenada das suas heresias, blasfémias e satanismos").
Visto que o Martinho Lutero teria negado qualquer ligação entre os seus ensinamentos e Satã, este uso do termo satanismo era principalmente pejorativa. Muitos satanistas acham ofensivo este uso do termo.
A palavra satã em si não tem relações com demônio ou relacionados e foi adotada como termo pejorativo pela Igreja Católica, que também falou de vários rituais supostamente praticados pelos satanistas. Os acusados de satanismo eram os cientistas, tais como Galileu. Os rituais que a igreja inventou na época para assustar a população são praticados atualmente por algumas pessoas que se dizem seguidoras do demônio ou rebeldes à igreja.
O Satanismo, antes de ser uma religião, é uma filosofia. Se o despir dos seus simbolismos, rituais, celebrações e dogmas, terá um conjunto de "bases" que acima de tudo exaltam o "deus" que existe dentro de cada um de nós, sejamos Satanistas ou não.
Para o Satanista, Deus, o Diabo, Anjos e Santos não passam de fragmentos da personalidade de cada um. Quando alguém exterioriza esse "Deus" ou "Diabo" o que está a fazer é deixar a sua majestade natural de lado para adorar ideias que não são suas, e de maneira indirecta adorar a pessoa que criou essas ideias. Ou seja, o Satanismo não é a adoração do Diabo ou uma versão às avessas do Cristianismo, mas sim a exaltação do "Eu". A fuga de padrões pré-estabelecidos para a criação dos seus próprios padrões, criados por si para si: O individualismo.
É este um dos principais motivos de ataques à Igreja Católica e ao Cristianismo (além, claro, dos constantes ataques destes ao Satanismo, querendo de qualquer forma livrar a Terra da ameaça que acreditam representar). O Satanismo não se encontra em posição antagónica à cristã por constituir adoração ao seu eterno adversário, mas porque o Satanismo representa liberdade filosófica e espiritual, individualismo e criatividade, enquanto que o Cristianismo prega obediência a um Deus omnipotente e ao seu filho carnal que veio à Terra, sem que os seus seguidores possam questionar ou argumentar contra as causas e motivos dessa obediência. O Cristianismo é em essência a negação da verdade do Homem.
O Satanismo é contra o modo de ser da crença Católica, variantes das Cristãs, ou qualquer outra em que se adore um Deus ou uma divindade exterior; ou é eleita uma pessoa para ser a representante viva de um Deus ou de uma Deusa ou dos deuses na Terra… Esta pessoa é tida por superior e seguida por pessoas que são tão humanas como ela.
A oposição do satanismo estende-se à crenças onde se adora um Deus pai e uma Deusa mãe; um Deus pelo qual se pode cometer crimes, terrorismo, massacres e fazer Guerras "Santas"; ou qualquer outra crença (a imaginação humana criou centenas de mitos e deuses) em que se deixe de parte o Humanismo e se criem alvos de adoração divina.
No Satanismo cada ser vivo é o seu próprio Deus e governante, cada um é responsável pelos seus actos e o seu modo de ser. Cada um é o seu próprio sacerdote, salvador e Deus.


Movimento Satanista: questões diferenciadoras


Os movimentos satanistas distinguem-se pelo objecto de culto. Em alguns casos, há efectivamente o culto a uma entidade espiritual, que pode ser denominada por Satã ou receber outro nome.
Em outros casos, o que é rejeitado é a idéia de culto a algo externo à pessoa. O que se busca é a expressão da plena liberdade e responsabilidade da pessoa por si mesma. É por vezes considerado uma forma de ateísmo; mais freqüentemente é considerado pelos ateus como uma forma de anti-cristianismo.
Outro aspecto é se o movimento utiliza-se em rituais - com caráter religioso próprio - ou se está fundamentado numa atitude filosófica e prática. O predomínio de um ou outro aspecto caracteriza diferentes movimentos satanistas.


O Satanismo - versão espiritual


Para o evangélico "bruto", Satanismo é o conjunto de cultos e afins direcionados a Satanás, maior inimigo de Deus e aliado de Lúcifer (diabo). Apesar dos dogmas utilizados pelas igrejas satanistas com relação ao culto do "eu", o simples tratamento de Deus apenas como um síbolo - e não como uma realidade - já pode ser tratada como pregação atribuida ao diabo que (provado), com essas e outras tenta incansavelmente confundir a mente humana, tornando o homem comum contra Deus e seus seguidores. Na prática isso é completamente auto-contraditório, podendo ser todas estas informações apenas ditos para esconder (pôr "debaixo do pano") a verdade por trás do satanismo utilizando-se de palavras bonitas e visões humanamente corretas. Afinal, muitos satanistas convertidos ao Evangélio dão seus testemunhos e afirmam que os cultos e práticas referente à Satanás são uma verdade dentro da igreja satanista. Por exemplo, sabe-se de igrejas desse gênero nos Estados Unidos da América que utilizam um tapete com o desenho do rosto de Cristo na entrada de seus templos para limpar os pés e cuspir. Isso não é referência alguma a dogmas humanos e filosóficos mas sim ao próprio tema espiritual Satanás X Deus.
Uma vez que Satanás é o inimigo principal de Deus e conseqüentemente de seus seguidores, estes tentam veementemente através de orações, jejum e demais meios espirituais combater as chamadas hostes malígnas do inimigo - ao contrário destes, que volta e meia matam pastores e demais membros da Noiva de Cristo (apesar de que esta "tarefa" de se eliminar evangélicos esteja mais concentrada aos bruxos modernos)



Os nove pecados satânicos


1-Estupidez
2-Pretensão
3-Solipsismo
4-Auto-engano / auto-ilusão
5-Conformismo de massa
6-Falta de perspectiva
7-Negligência (ou esquecimento) dos ortodoxos passados
8-Orgulho contraprodutivo
9-Falta de estética


Igreja de Satã


A Igreja de Satan (Inglês: Church of Satan) foi a primeira organização religiosa abertamente satânica, fundada por Anton Szandor LaVey, intitulado pelos seus seguidores como "O Papa Negro". Grupos satanistas já existiam nos Estados Unidos e no Reino Unido em 1950, mas foi em 30 de abril de 1966, quando LaVey anunciou a criação da Igreja, que foi reconhecida a primeira organização religiosa dedicada às filosofias satânicas. É provável que o nome Igreja de Satã tenha sido adotado como forma de causar impacto e chamar a atenção da imprensa, bem como a realização das Missas Satânicas, que eram paródias das missas cristãs e voltadas à sociedade de Hollywood. Também há a crença de que, além da provocação, o nome tenha foi escolhido por representar o não-espiritual, a carne e também o homem-deus (auto-realizado). O Satanismo de LaVey é em sua essência uma filosofia humanista e anti-cristã, principalmente em relação à repressão sexual e ao sentimento de culpa cristão.
Ao contrário do que dizem seus detratores, o satanismo não prega a maldade. O termo baseia-se no fato de que a raiz da palavra Satã não tem nenhuma relação direta com o demônio ou correlacionados. Na verdade, significa inimigo, opositor. Usada como termo pejorativo pela Igreja Católica, foi adotada pelos satanistas como meio de representar a oposição aos dogmas cristãos estabelecidos.







Igreja Bola de Neve

A Igreja Bola de Neve é uma denominação evangélica neopentecostal fundada pelo pastor, agora apóstolo, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira ("pastor Rina"), conhecida pelo estilo inusitado de pregação.

Histórico

A igreja foi fundada pelo pastor Rinaldo, batizado na Igreja Batista Ucraniana, formado em propaganda e marketing e teologia. Rinaldo já estava desenvolvendo um trabalho na Igreja Renascer em Cristo do bairro de Perdizes, São Paulo. Após cinco anos (o trabalho começou em 1994), Rinaldo entendeu a importância de se começar uma nova igreja. Sendo que sua esposa, a Pastora Denise, também faz parte da história desta igreja.
Foi realizado o primeiro culto oficial no bairro da Lapa em 6 de janeiro de 2000. Hoje a igreja está presente em várias cidades brasileiras. Está também presente em pequenas comunidades, chamadas células, em cidades onde não tem templo.Começou a se expandir para outros países, como Peru, Austrália e Inglaterra.

A divulgação do trabalho é realizado através de:
Um selo fonográfico Bola Music (incluido trabalhos do cantor Rodolfo Abrantes ex-vocalista da banda Raimundos e membro da igreja;
Programa de TV, "Bola TV", que rola nas madrugadas de sábado para domingo na Rede TV às 2h. O programa fala de comportamento, esporte, música, arte, visando evangelismo.
Produz a Crista -- revista oficial da igreja com distribuição gratuita de 60000 exemplares bimestralmente.

O nome "Bola de Neve" foi escolhido porque os fundadores achavam que a obra iria crescer muito, o que se mostrou acertado, pois segundo reportagem da revista Época (Edição 271), em seus três primeiros anos de história a igreja teria conseguido um crescimento de 1.100%

Características

A igreja costuma atrair pessoas que buscam religião sem formalismos, jovens de todas as idades, pessoas que procuram espiritualidade e conhecimento bíblico. Existe um projeto chamado NOVA VIDA que tem por objetivo ajudar dependentes químicos a se libertarem das drogas, assim como oferecer suporte e apoio à familiares. Há ainda diversos projetos sociais que vão de acompanhamento e distribuição de cestas básicas a famílias carentes à inclusão social de moradores de rua. A igreja se caracteriza pelo despojamento de dogmas, usos e custumes e vestimentas especiais. Outra característica da Igreja é a insersão de ritmos como pop, rock e reggae em seus louvores.

Divulgação

A divulgação do trabalho é realizado através de:
Um selo fonográfico Bola Music (incluido trabalhos do cantor Rodolfo Abrantes ex-vocalista da banda Raimundos e membro da igreja;
Programa de TV, "Bola TV", que rola nas madrugadas de sábado para domingo na Rede TV às 2h. O programa fala de comportamento, esporte, música, arte, visando evangelismo.
Produz a Crista -- revista oficial da igreja com distribuição gratuita de 60000 exemplares bimestralmente.

Comunidade zadoque


Caro amigo headbanger, você mesmo, que se interessou por esta matéria, se você fosse convidado para conhecer e visitar uma igreja, em que na qual o pastor fosse cabeludo, vestisse roupas escuras, urra e bangueia feito louco ao som de um Extremo Death Brutal assim como você e ao mesmo tempo da polga toda, daquela sonzeira fudida, a mensagem de Deus (sim ele!) fosse a maior responsável por aquilo tudo e assim como todas as religiões, à não ser o modo de se pregar um culto, a palavra cristã, da Bíblia fosse o principal argumento pela sua visita, que aliás depois da primeira experiência iria virar febre e você seria mais um servo daquela comunidade, você aceitaria???
assim a vida da Comunidade Zadoque, cuja sede reside em São Paulo, precisamente na Barra Funda em um galpão onde a sonzeira que somente impera no mais puro underground ou melhor, o metal, punk rock e HC, faz-se presença garantida nos cultos da Zadoque! Onde tribos inimigas como os famosos Carecas, Skatistas, Cybermanos, Punks e Bangers formam ali uma perfeita união, onde a paz na palavra de Jesus Cristo,
independente de ideologia, cor, raça ou estilo musical é a principal arma ou melhor argumento! O que você achou? Na teoria funcionaria otimamente bem? Você que ouve Death Metal, Black Metal ou até mesmo Heavy Metal, freqüentaria? Bom a verdade é que a Zadoque é uma importante arma no combate ao radicalismo que pode ter surgido em São Paulo e em todo Brasil, unir tribos que vivem somente no underground em pró ao cristianismo pode ter sido um ótima idéia, além de que, a Comunidade vive de ações dos fiéis e encabeça várias campanhas em pró à fome, agasalho, entre outras, enfim a temática é a mesma das outras religiões do ‘bem’, a única diferença é a falta dos dogmas que simplesmente são as armas tradicionais contra quem gosta de diferentes estilos de vida e regras pré-escritas por Padres ou Pastores tradicionais. O começo se deu em 1998, numa garagem no bairro Jd. Roberto (Osasco) com aproximadamente 40 pessoas e ela surgiu basicamente por causa do preconceito existente nas igrejas com relação à galera underground, a comunidade é encabeçada pelo pastor Batista que também é baixista e vocalista do Antidemon, uma banda de Death Brutal que é utilizada e muito nos cultos da Zadoque e que agora em Março estará indo fazer uma tour no México e já lançou seu debut, o “Demonocídio”, outras pessoas que participam da comunidade é a pastora Elke (baterista, Antidemon), o diácono Kleber (guitarrista e backing vocal, Antidemon), a diaconiza e punk Ana, entre outros.

Assim como a Comunidade Zodaque é possível sentir também um grande crescimento no meio underground do estilo White Metal (metal branco) que como por exemplo o Antidemon, abriga inúmeras bandas desde o Heavy Tradicional até o Black Metal (pasmem, isso mesmo!!!), o som é praticamente ao mesmo praticado pelos medalhões do metal, porém quanto à postura no palco e letras, todas são voltada ao cristianismo, seria o lado branco do metal, porém isto funcionaria? Já foi possível notar vários exemplos, o Eterna, importante banda cristã de Heavy Melódico já abriu shows do Rhapsody e do ex-Maiden Paul D’ianno, alem de ter participado com destaque em festivais de metal normal (digamos sem preferência de religião) com bastante sucesso, porém do outro lado, é possível notar uma digamos certa irritação por parte do Headbanger Tradicional que ouve o metal simplesmente por ser o estilo que ele ama, independente de religião nenhuma, ou melhor ele prefere qualquer
assunto na letra, menos religião e quando vai à um show e vê tais situações, simplesmente se decepciona, pois como todos nós sabemos, que se quisermos ouvir algo com mensagens cristãs, não é no metal que procuraremos, porém qual é o seu ponto de vista? Discutir pacificamente seria a solução, mas como? É notável o radicalismo por parte do Blackmetaller quando a palavra é Jesus Cristo, Igreja Católica ou outra qualquer, muitos podemos
dizer, impulsionados pela raiva escandinava exposta ao mundo pelo Inner Circle Norueguês, da briga das bandas Mayhem e Burzum e da ira anti-cristã lideradas pelo seus músicos e sentido de perto aqui no Brasil com bandas ultra-satânicas, organizadas em núcleos regionais, cultos de adorações, a profanações , paganismo e blasfêmia pura! O que fazer?

A verdade é que assim como a Comunidade Zadoque, o White Metal apareceu em uma época em que a Religião Católica e as protestantes simplesmente minaram as chances de resgatar fiéis como por exemplo os odiados seguidores do tal rock satânico do Kiss (segundo alguns, a palavra KISS, significaria Kavalers In Service of Satan, sacou?) e Black Sabbath (segundo um professor meu, o líder deles, Tony Iommi ou Ozzy Osbourne, seria o fundador da Church of Satan e todos nós sabemos que não é verdade!). Perseguiram este estilo e agora querem resgatar, trazendo a velha fórmula cristã à tona, à espera de conseguir novos fiéis, e assim como o White Metal, os padres viraram Pops Stars, lançaram CD’s e fizeram o tal Carnaval de Deus! Êba, finalmente Jesus Cristo, o eterno cabeludo visto por artistas renascentistas resolveu enxergar os corações aflitos e infelizes à se perderem no mundo das drogas que optaram por ouvir o bom e velho Rock’n Roll e seus congêneres! Vamos festejar, pois é a nossa vez de celebrarmos e seguirmos o caminho da salvação! Legal, né? Mas se isto funciona mesmo, acho que nós não estamos conseguindo ver, visto que o Black Metal (o real) nunca esteve tão grande e com bandas tão fortes, visto que o nosso King Diamond continua em forma, o velho Ozzy acaba de lançar mais um cd, o Iron Maiden (sim, criadores do “The Number of the Beast”), o Judas Priest estão aí e o Slayer acaba de lançar mais um furiosa obra-prima! Nós estamos incentivando o satanismo? Não, eu acabo de proclamar um salve ao bom e solto de qualquer crença, ao bom Heavy Metal, que vive à mais de 30 anos e que eu saiba nunca precisou de Religião para viver e respirar pesado e irado! Porém eu apenas dei aqui uma crítica e opinião direta sobre o que acho sobre o White Metal e a comunidade cristã Zodaque, não à reprovo, apenas não à freqüento, porém você tem e deve ter o seu livre arbítrio para decidir que caminhos deve seguir sem se prender à opinião nenhuma, á não ser você mesmo, por isso caso queira conhecer o interessante trabalho de unir tribos no underground paulistano, siga o conselho dos próprios: “Nosso trabalho consente em fazer deste mundo cheio de dor, tristeza, mentira, suicídios, entre outras podridões, num mundo com muito amor, paz, alegria, felicidade, vida... Muitos pensam que isso é uma utopia de vida, mas nós acreditamos que quando temos Jesus Cristo em nosso coração, tudo isso pode se tornar uma realidade em nossa vida. Se você quiser conferir pessoalmente tudo o que foi dito aqui nesta entrevista, faça-nos uma visita com certeza será um prazer muito grande tê-lo conosco. Todo o sábado às 19h00 rola som de diversos estilos de bandas, a entrada é 1 kg de alimento não perecível. Também temos reuniões às terças e quintas - 20h00, sábados - 15h00 e domingos - 17h00 a entrada é franca. Endereço: Rua Joaquim Manoel de Macedo, 83 – Barra Funda – SP. Maiores informações: comunidade@zadoque.com.br - Site: http://www.zadoque.com.br/"


ANTIDEMON


A banda ANTIDEMON iniciou suas atividades em 12 de janeiro de 1994, em São Paulo (SP - Brasi) misturando o som extremo e brutal com Death Grind HC. Nos primeiros meses o grupo contava com cinco integrantes, porem logo se estabilizou e hoje conta com Batista (Lead Vocals and Bass), Juliana Batista (Drums) e Maurício Cebalho (Guitar and backing Vocals). Em 1995 veio a primeira demo tape auto intitulada "Antidemon" e a Coletânea "Refugio do Rock" ainda em vinil, com dez bandas a qual foi uma grande conquista! Em 1997 veio então o trabalho que iria fazer o nome da banda ultrapassar as fronteiras do país, a Demotape "Confinamento Eterno" que houve uma aceitação surpreendendente e uma vendagem histórica. Nessa época o Antidemon começou a se destacar pela quantidade de shows que conseguia realizar pelos quatro cantos do país! Um volume de apresentações fora do comum para uma banda desse estilo! Em 1998 veio mais uma demotape "Antidemon 04 Anos" e essa acelerou a vinda do debut CD: "DEMONOCÍDIO" lançado em setembro de 1999, e realmente em pouco tempo esse CD de 27 faixas viria a se tornar um clássico do estilo! A mídia e o público levantaram suas mãos para eleger esse trabalho e finalmente colocar a banda no lugar que já se esperava: Entre as mais amadas e reconhecidas do Brasil! A música "Demonocídio" ainda foi relançado em duas coletâneas nos Estados Unidos: "Lanceration Records" e "Cross Ritmys Music"! Alem de ser distribuído no mundo todo, selos como Nordic Mission (Noruega) Christian Metal (Portugal) e Litle Rose (Finlândia) se colocaram como distribuidoras oficiais da banda! No Brasil o Cd "Demonocídio" ainda iria ser relançado com algumas músicas por duas coletâneas da Rotthenness Records: "Noise for Deaf Vol. III" e "Noise for Deaf Vol. IV". Ainda veio de BH, o "Brasil Colection" (Coletânea. Nacional) e o split “Barad” com Antidemon e o polêmico Zen Garden! O qual foi lançado e distribuído pela DESTROYER REC.! As portas continuavam se abrindo. Os muitos Shows continuavam e cada vez mais lotados! O Brasil foi conquistado em todas as suas regiões! Até a inesperada Santarém entre o Rio Amazonas e Tapajós foram cenário da fúria do trio! Uma legião de pessoas que admiravam a música, a postura e ideologia da banda! Gente que passou a ser uma família! Ainda em relação a aparições de partes do cd "Demonocídio", a banda foi convidada a colocar uma faixa no cd Encarte da “Revista Trip” Numero 91! Foi Incrível! A musica escolhida foi “Viajem” e devido aos milhares de exemplares vendidos se tornou algo altamente importante para a banda, sem falar nas 06 suculentas páginas da Revista que contavam a historia do Antidemon.Em Março de 2002 o Antidemon iria sair do país pela primeira vez!... MÉXICO! A “Demonocídio Mexican Tour 2002”! Foram 10 fantásticos shows: Tlalnepantla (México DF), Chalco, Orizaba, Puebla, Oaxaca, Ciudad de México, Toluca, Acambaro, Guadalajara e Leon! Trinta e dois dias onde os Mexicanos ficaram apaixonados pela banda! Foi aceitação total e irrestrita! O mais surpreendente estava por vir, a gravação de um CD em Espanhol em apenas quatro dias! Parecia impossível mas o trabalho se iniciou! Luta e esforço e o CD foi gerado, nasceu no México “ANILLO DE FUEGO”. Não se esperava aquela grande aceitação no Brasil! Situações pareciam desfavoráveis, tais como a nova língua e pouco tempo para se gravar que poderia ter gerado uma qualidade inferior ao outro cd "Demonocídio". Mas o Cd foi lançado e foi incrível a aceitação! Os comentários da mídia foram fantásticos e novas portas estavam sendo abertas! Iniciou-se então uma notável divulgação do novo trabalho pelos países de língua espanhola. Em Fevereiro de 2003, aconteceu a terceira edição do “Brasil Metal Union” [ver flyer]. Esse festival é fruto de uma enquete por todo o pais, para escolher as 10 melhores bandas do cenário nacional! E surpreendentemente lá estava o Antidemon! Foi uma apresentação histórica na Led’s Lay com a aceitação maciça do público! A mídia novamente se alvoroçou e o Antidemon figurou novamente em inúmeros meios de comunicações! "Anillo del Fuego", gravado em Castelhano no México foi oferecido em primeira mão no BMU 2003. Batista passou mensagens no final de cada música, fazendo com que muita gente parasse pra pensar nas suas palavras, sendo muito aplaudidos tanto pelas mesmas quanto pela sonzeira, mandando vários sons do primeiro álbum "Demonocídio", como "Suícidio", "Confinamento Eterno" e "Usuário", uma música da terceira demo-tape comemorativa aos quatro anos da banda, "Profundo Abismo", além de músicas do novo cd, como "Insanos Condenados" que abriu a apresentação", "Apodrelupe" e "Pervos del Infierno" e fechando o show com a música da segunda demo-tape, "Massacre". Em Março de 2003, a banda estaria novamente rompendo as fronteiras do país: ARGENTINA! Foram 18 dias no pais, uma participação intensa e sem precedentes na imprensa radiofônica! E três magníficos shows: No El Borde em TEMPERLEY, BURZACO Zona Sur e em uma inusitada Colônia de Russos e Ucranianos em BUENOS AIRES! Os Argentinos realmente não queriam deixar a banda retornar ao Brasil, dado o carinho e afinidades adquiridos! O Cd cantado em espanhol dava então frutos maravilhosos e bem vindos!De volta ao Brasil a maior notícia referente a esse CD: A indicação para o "Premio Dinamyte" e devido a isso "Anillo de Fuego" já estava entre os 10 melhores cds de metal do país! Mais alguns dias e concretizada a apuração dos votos que foram mais de 60.000 e viria mais uma surpresa: o cd gravado em quatro dias acabou ficando em segundo lugar por uma diferença mínima de 5% da primeira posição.E as coisas não param por aí! Ainda em 2003 após a tour pelo Nordeste (Recife e João Pessoa) e Norte do país (Santarém) e a esperada apresentação em Brasília (DF) e Florianópolis (SC). Em Agosto de 2003 o Antidemon parte para uma das maiores conquistas de sua História: A Europa! Alemanha, Inglaterra, Espanha e Portugal. E a façanha começou com quatro grandes shows na Alemanha! E logo de cara a apresentação no grande festival "FREACK STOCK" na cidade de Gotha, com 04 dias de duração e mais de 60 bandas de todo o mundo, entre ela Sinai Beach (USA), Noiz, Sacrificium, Lampshade (DK) e Today Forever. O público dessa edição do "Freack Stock" foi superior a sete mil pessoas! Ainda do lado oriental Alemão bem nas divisas com República Tcheca e Polônia o Antidemon se apresentou nas cidades de Johanngeogenstadt e Zittau ao lado da banda Norueguesa DROTTNAR que também estava excursionando pelo país. O ultimo show em terras germânicas aconteceu na outra extremidade da Alemanha, na cidade de Ennepetal, marcando assim com muito sucesso o coração dos Alemães, que praticamente consumiram nesses quatro shows, todo o estoque de CDS que a banda havia levado na bagagem!A Inglaterra parecia impenetrável, mas não poderia acontecer melhor oportunidade ... "III DESTRUCTION FEST" ! O Festival aconteceu em Londres na fantástica casa "The Under World", e a banda se apresentou ao lado de grandes nomes da cena Norueguesa como EXTOL e FROSTHARDR e dos anfitriões BLOOD WORK! Incrivelmente o Antidemon diante dessa apresentação recebeu um grande destaque da Revista Inglesa KERRANG que cobriu os dois dias do festival, alem de uma incrível receptividade do exigente público inglês! A península Ibérica seria o próximo alvo, e o ataque se iniciou pela Espanha. O Antidemon marcou assim a Historia sendo a primeira banda de Metal Cristão a se apresentar nesse país que outrora nunca havia estado na rota de bandas com essa ideologia! Não seria uma missão fácil mas foi sem dúvida uma conquista arrebatadora! "La Caja de Pandora" na cidade de Palencia, abriu suas portas para o para o primeiro show da banda no país e foi ao lado da banda Rato Raro que isso aconteceu. Foi simplesmente inesquecível o calor do público Espanhol! Bem ao norte do pais a Galicia seria cenário de mais duas apresentações! O bar Camaway com uma presença marcante do publico recebeu alem do Antidemon as bandas portuguesas The Howling e Bleeding Display, as quais estariam juntas com o Antidemon em três apresentações! A passagem pela Espanha se encerrou na cidade de Vigo, na melhor casa underground da Galicia, o Anoeta! Esses dois shows obtiveram uma repercussão incrível na Imprensa local onde mais de 05 jornais noticiaram as apresentações da banda, com destaques de página inteira no Diário de Ponte Vedra e no Jornal Faro de Vigo! Para terminar essa rajada de apresentações européias o Antidemon foi convidado a realizar duas apresentações em Portugal, e ao lado da cidade do Porto, em Vila Nova de Gaia aconteceria o "III Gaia Metal Fest" que também teve a marcante presença da banda alemã T-BONE e mais outros seis grupos portugueses! O Antidemon teve a honrosa missão de fechar o Evento e foi muitíssimo bem recebido! Um dia depois a aconchegante Lisboa receberia a banda e na cidade ao lado, em Loures estaria montado o palco para o "I Loures Under Fest"! Com uma estrutura de luz e som de impressionar e o fato de estar junto com pessoas que há quase dez anos acompanham o trabalho da banda mesmo do outro lado do Atlântico, realmente marcaram com muito sucesso esse show de encerramento dessa grandiosa tour Européia. Portas gigantescas haviam sido rompidas definitivamente para o Antidemon e as chaves de muitas outras entregues para que essa historia de obstinação e conquista possa continuar! Em 2004, a banda retorna a Europa mais uma vez e toca em 17 cidades diferentes de países como Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Portugal! Com grandes aparições em festivais como Rock On The Rock (Itália), Freack Stock (Alemanha) e Destruction Fest (Inglaterra).


Àlbuns, Coletâneas, Demos e Split


1995 - Demo Tape auto intitulada "Antidemon"

1995 - Coletânea "Refúgio do Rock" em Vinil.

1997 - Demo Tape “Confinamento Eterno”

1998 - Demo Tape “Antidemon 04 Anos”

1999 - Debut CD: “DEMONOCÍDIO” [ver detalhes]

2000 - Coletânea “Lanceration Records” (USA)

2000 - Coletânea “Noise for Deaf Vol. III” Rotthenness Records

2001 - CD Encarte da “REVISTA TRIP” Numero 91

2001 - Coletânea “Noise for Deaf Vol. IV” Rotthenness Records2001 - Coletânea “BRASIL COLLECTION”

2002 - DSPLIT CD “BARAD” com Antidemon e Zen Garden. DESTROYER2002 - CD “ANILLO DE FUEGO” Record in México

Sarcofago


Sarcofago é uma das primeiras bandas de metal extremo a surgir no Brasil. A sua aparição se deu no estado de Minas Gerais na primeira metade da década de 80. Sua sonoridade era inovadora para época com guitarras sujas e rápidas e um novo estilo de tocar bateria, conhecido como blast-beat. O visual era extremamente agressivo e chocante para a época com as fotos do seu primeiro álbum de estúdio sendo feitas em um cemitério com os integrantes usando enormes braceletes de pregos, cintos de bala de fuzil e a pintura conhecida algum tempo depois como "corpse paint". Seu estilo era um hibrido entre o Death Metal e o Black Metal ainda com alguma influência thrash metal.
O vocalista e guitarrista Wagner "Antichrist" Lamounier fez parte da primeira formação do Sepultura e escreveu em parceria com Max "Possessed" Cavalera a canção "Antichrist" que saiu no EP Bestial Devastation. hoje em dia Lamounier é professor de ciências econômicas na UFMG em Belo Horizonte.



Discografia


Álbuns, Demos, Etc.



Sanatic Lust (Demo, 1986)
"Satanas"
"Third Slaughter"
The Black Vomit (Demo, 1986)
"Recrucify"
"The Black Vomit"
Bestial Lust (Demo, 1987)
"Track 1"
"Track 2"
"Track 3"
"Track 4"
Christ's Death (Demo, 1987)
"Intro"
"Black Vomit"
"Satanas"
I.N.R.I. (Álbum, 1987)
"Satanic Lust"
"Desecration Of Virgin"
"Nightmare"
"I.N.R.I."
"Christ's Death"
"Satanas"
"Ready To Fuck"
"The Last Slaughter"
"Deathtrash"
"Black Vomit"
Rotting (Álbum, 1989)
"The Lust"
"Alcoholic Coma"
"Tracy"
"Rotting"
"Sex, Drinks & Metal"
"Nightmare"
The Laws Of Scourge (Álbum, 1991)
"The Laws Of Scourge"
"Piercings"
"Midnight Queen"
"Screeches From The Silence"
"Prelude To A Suicide"
"The Black Vomit"
"Secrets Of A Window"
"Little Julie"
"Crush, Kill, Destroy"
Crush, Kill, Destroy (EP, 1991)
"Crush, Kill, Destroy"
"Little Julie"
"Midnight Queen"
"Secrets Of A Window"
Hate (Álbum, 1994)
"Intro / Song For My Death"
"Pact Of Cum"
"The God's Faeces"
"Satanic Terrorism"
"Orgy Of Flies"
"Hate"
"The Phantom"
"Rhabdovirus (The Pitbull's Curse)"
"Anal Vomit"
"The Beggar's Uprising"
Decade Of Decay (Coletânea, 1996)
"The Lost Of Innnocence"
"Orgy Of Flies"
"Hate"
"The God´S Faeces"
"Song For My Death"
"Midnight Queen"
"Screeches From The Silence"
"Piercings"
"Crush, Kill, Destroy"
"Nightmare"
"Rotting"
"I.N.R.I."
"Desecration Of Virgin"
"Recrucify"
"The Black Vomit"
"Satanic Lust"
"Christ`S Death"
"The Anal Rape Of God"
"Satanas"
"Third Slaughter"
The Worst (Álbum, 1997)
"The End (Intro)"
"The Worst"
"Army Of The Damned (The Prozac's Generation)"
"God Bless The Whores"
"Plunged In Blood"
"Satanic Lust"
"The Necrofiliac"
"Shave Your Head"
"Purification Process"
Crust (MCD, 2000)
"Sonic Images Of The New Millennium Decay"
"Day Of The Dead"
"F.O.M.B.M. (Fuck Off The Melodic Black Metal!)"
"Crust"
Nights In Hell (Bootleg)
"Recrucify"
"The Black Vomit"
"Satanas"
"Nightmare"
"I.N.R.I."
"The Last Slaughter"
"Satanas"
"Nightmare / Drum-Solo"
"..... (Cover Do Terveet Kadet)"
"..... (Cover Do Terveet Kadet)"


Sepultura



O Sepultura é uma banda brasileira de metal surgida em 1985, criada pelos irmãos Max Cavalera e Iggor Cavalera em Belo Horizonte, Minas Gerais. É considerada a banda brasileira de maior repercussão no mundo, à frente de outras como Angra e Krisiun. O Sepultura possui influências diversificadas como quase nenhuma outra banda da cena, que vai desde o black e death metal, passando pelo thrash metal, até inspirações externas ao metal, como hardcore, música tribal africana e japonesa, música indígena, entre outros diversos estilos musicais.


Biografia


O nome Sepultura (em inglês, grave) foi escolhido quando Max Cavalera traduzia uma música do Motörhead chamada "Dancing on Your Grave".
Originalmente tinha a formação de Paulo Jr. (baixista), Iggor Cavalera (baterista), Jairo Guedez (guitarrista) e Max Cavalera (vocalista).Depois de um tempo entra na banda Andreas Kisser. Hoje tem uma enorme legião de fãs. Na sua formação atual tem o americano Derrick Green como vocalista e os brasileiros Andreas Kisser como guitarrista, o baixista Paulo Jr. e o baterista Jean Dolabella. Após o grande sucesso com o lançamento do álbum Roots em 1996, Sepultura fez vários shows pelo Brasil, inclusive na premiação do VMB 96. Em 1997, brigas internas entre Max Cavalera, sua empresária e esposa e o restante do grupo, fez a maior banda de Metal do Brasil separar. Max montou a banda Soulfly no ano seguinte, que não fez muito sucesso pelo Brasil, mas que foi bem aceita no exterior, principalmente nos EUA. Atualmente o Sepultura está divulgando o álbum Dante XXI,e planeja um novo cd para 2008.


Integrantes atuais




Ex-integrantes


Jairo Guedez - Guitarra (1985-1986)
Max Cavalera - Vocal, guitarra (1985-1996, agora na banda Soulfly)
Iggor Cavalera - Bateria (1985-2006)


Discografia


Álbuns, EPs, Singles



Bestial Devastation (Split LP com Overdose, 1985)
Morbid Visions (Álbum, 1986)
Schizophrenia (Álbum, 1987)
Beneath The Remains (Álbum, 1989)
Arise (Álbum, 1991)
Arise (Single, 1991)
Dead Embryonic Cells (Single, 1991)
Under Siege (Regnum Irae) (Single, 1991)
Third World Posse (EP lançado apenas na Austrália, 1992)
Chaos A.D. (Álbum, 1993)
Territory (Single, 1993)
Refuse/Resist (Single, 1994)
Slave New World (Single, 1994)
Roots (Álbum, 1996)
The Roots Of Sepultura (EP duplo, CD 1: 'Roots' / CD 2: Faixas raras, 1996)
Ratamahatta (Single, 1996)
Attitude (Single, 1996)
Roots Bloody Roots (Single, 1996)
Blood-Rooted (EP, 1997)
B-Sides (EP, 1997)
Against (Álbum, 1998)
Choke (Single, 1998)
Tribus (Single, 1999)
Against (Single, 1999)
Nation (Álbum, 2001)
Under A Pale Grey Sky (Ao Vivo, 2002) (O Sepultura não considera esse CD um lançamento oficial)
Revolusongs (EP, 2002)
Roorback (Álbum, 2003)
Live In São Paulo (Ao Vivo, 2005)
Dante XXI (Álbum, 2006)


VHS


Under Siege (Live In Barcelona) (1992)
Third World Chaos (1995)
We Are What We Are (1996)




Chaos DVD (Compilação dos 3 VHS da banda, 2002)
Live In São Paulo (Show ao vivo, 2005)


Vídeo-Clipes




Parcerias



A banda Overdose, que dividiu com o Sepultura um LP, no seu primeiro lançamento, Bestial Devastation.
Kelly Shaefer, da banda Atheist, John Tardy, da banda Obituary, Scott Latour e Francis Howard, da banda Incubus, fazem backing vocal na música Stronger Than Hate, do álbum Beneath The Remains. Kelly Shaefer também escreveu a letra dessa música.
Mike Patton, vocalista da banda Faith No More, e Jonathan Davis, vocalista do Korn, na música Lookaway, do álbum Roots.
Carlinhos Brown, com vocal e percussão em diversas músicas do álbum Roots.
A tribo dos índios Xavantes, nas músicas Jasco e Itsári, do álbum Roots.
Jason Newsted, ex-baixista do Metallica, com letra e música em Hatred Aside, do álbum Against.
João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, na música Reza, do álbum Against.
Dr.Israel na música "Tribe to a Nation", do álbum Nation.
Jello Biafra, ex-vocalista do Dead Kennedys, na música Politricks, do álbum Nation.
Jamey Jasta, vocalista do Hatebreed, na música Human Cause, do álbum Nation.
O rapper Sabotage na música Black Steel in the Hour of Chaos (cover do Public Enemy), no EP Revolusongs.
Jairo Guedez, ex-guitarrista da banda, nas músicas Troops of Doom e Necromancer, do CD/DVD ao vivo Live In São Paulo.
Alex Camargo, vocalista do Krisiun, na música Necromancer, do CD/DVD Live In São Paulo.
O rapper BNegão, na música Black Steel in the Hour of Chaos (cover do Public Enemy), do CD/DVD Live In São Paulo.
O Rappa, na música Ninguém Regula A Ámerica do disco Instinto Coletivo da mesma banda.