segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Punk?

Punk rock

Punk rock é um movimento musical que surgiu com força na Inglaterra em meados de 1976 e em 1974 nos Estados Unidos (embora seus precursores possam ser encontrados no fim dos anos 60). Basicamente, as primeiras bandas de Punk Rock foram bandas inglesas e americanas como: The Damned, The Ramones (principal responsável pelo sucesso do estilo), Sex Pistols , The Stooges, The Clash, Black Flag, Dead Kennedys, Stiff Little Fingers e Dead Boys, também Discharge, Varukers com um som mais puxado para o hardcore old school.

Resumo da história

O rock estava perdendo popularidade, sua vertente mais popular na época era o rock progressivo. Um grupo de bandas começou a tocar em lugares pouco populares, as bandas eram: Iggy Pop and the Stooges, Richard Hell and the Voidoids e Johnny Thunder and the Heartbreakers, entre outras. Tinham como influencia a música hippie e propagavam um estilo fácil, com letras sobre diversão, drogas e coisas da adolescência. Esse grupo de bandas ficou semi-conhecido, não o suficiente para ser lembrado. Assim, surgiu outra banda com influecia das outras já citadas anteriormente. A banda se chamava Ramones, que possuía um estilo ainda mais fácil que o de suas influencias. Essa banda foi essencial para a popularização desse novo estilo chamado punk rock. O punk perdeu popularidade nos anos 90, quando os Ramones se separaram. Hoje em dia, o punk rock está sendo confundido com o movimento punk. O movimento é considerado, pelos próprios astros do rock punk, uma massa destrutiva que afeta principalmente à eles mesmos.

Lista de bandas de Punk Rock


The Ramones (1974–1996)
Sex Pistols (1975–1978,1996,2002-2003)
The Clash (1976-1985)
Dead Boys (1975)
The Damned (1976)
Black Flag (1976-1986)
Discharge (1977)
The Misfits (1977-1983,1995-presente)
Dead Kennedys (1978-1986,2001-presente)
Green Day
The Distillers
The Stooges

Punk rock brasileiro

O punk rock brasileiro surgiu como crítica à censura e à repressão do regime militar, no final da década de 70.

História
O punk rock brasileiro nasceu como uma crítica ao regime militar brasileiro, implantado pelo golpe de 64, devido, principalmente à censura e à violenta repressão aplicadas pelo governo. Muitas canções da primeira geração do punk rock brasileiro são considerados, até atualmente, hinos de crítica ao governo.
O primeiro álbum de punk rock brasileiro foi o Grito Suburbano, compilação DIY com Inocentes, Olho Seco e Cólera . Em 1982 o primeiro grande evento, O Começo do Fim do Mundo, surgiu como o marco inicial do punk rock brasileiro, com 20 bandas da cidade de São Paulo e do ABC paulista. A apresentação terminou em um confronto com a polícia.
Houve também o surgimento de importantes bandas de punk rock em Brasília.
No final da década de 80 e início da década de 90, o punk rock brasileiro teve algumas baixas com bandas se separando, mudando de estilo, casas de shows sendo fechadas e estagnação criativa.
Nos anos 90 o punk rock voltou com tudo a cena no Brasil, muito graças à divulgação do estilo pela internet e pelo então interesse de algumas gravadoras e da mídia por novas bandas de rock.
Começaria então a era do hardcore melódico no Brasil, com nomes como CPM22, Dance of Days e Garage Fuzz encabeçando a lista das dezenas de bandas que apareceram deste estilo que sugriram nos anos 90. Vendo a chance de voltar à ativa, muitas bandas da primeira geração do punk brasileiro voltaram com tudo à cena. Não que essas bandas tenham parado, mas estavam meio que "de férias forçadas", afundadas no ostracismo. Foram os casos de nomes importantes como Inocentes, Cólera e Garotos Podres, que a partir do final dos anos 90 retomaram de vez suas atividades e tiveram um novo recomeço.
A partir da segunda metade da década de 90, novas bandas de punk rock surgiram, resgatando o estilo original 77, com pegadas street punk e com uma cara nova para o punk brasileiro. Dentre essas bandas destacam-se nomes como Lambrusco Kids, Excluídos e Flicts, todas formadas de 1995 para frente.
A partir do ano 2000, com novas casas de shows underground abrindo em todas as cidades brasileiras e com a firmação da internet como veículo principal de divulgação das bandas, ocorreu uma verdadeira explosão na cena e os nomes de bandas se multiplicaram às centenas.
E também começa a partir de 2000 a era dos shows internacionais de bandas punks no Brasil, com destaque para o lendário selo e produtora independente Ataque Frontal, que foi a grande responsável pela inserção da cena punk brasileira no mapa do punk rock mundial, trazendo bandas consagradas para os palcos brasileiros, dentre elas: Stiff Little Fingers, UK Subs, Exploited, Lurkers, Vibrators, GBH, Toy Dolls, Dead Kennedys, Agnostic Front, 999, Rezillos,Ganso Roxo entre muitas outras.

Livros sobre o movimento punk


Mate-me Por Favor (Please Kill Me) (Legs McNeil e Gillian McCain)
Lobotomy: Surviving the Ramones (Dee Dee Ramone e Legs McNeil)
O Diário da Turma 1976/1986: A História do Rock de Brasília (Paulo Marchetti)
O Movimento Punk na Cidade (Janice Caiafe)
Punk - Anarquia Planetária e a Cena Brasileira (Silvio Essinger)
A Filosofia do Punk - Mais do que Barulho (Craig O'Hara)
O que é Punk (Antônio Bivar)

Street-punk

Street-punk é o nome dado à uma vertente da cultura punk surgida no final da década de 1970 na Inglaterra. O street-punk foi uma das primeiras reações britânicas ao surgimento da New Wave e da popularização da cultura punk. É caracterizado pelo estilo de música Oi!, moda e postura próprios, ditos relativos a cultura de rua (daí o nome street-punk, que significa "punk de rua").
O estilo street-punk foi a base para o surgimento das duas correntes posteriores e antagônicas, Oi! e anarcopunk, e em decorrência do sucesso delas, a popularidade do termo foi obscurecida na primeira metade da década de 1980, porém o termo voltou a se tornar popular no começo da década de 1990 e atualmente é utilizado principalmente como sinônimo da música Oi!.

Skate punk

Skate punk é um estilo de música punk, sub-gênero do hardcore, ligado à cultura skate urbana, utilizando comumente referências à ela tanto nos aspectos rítmicos quanto nos temáticos. Sua origem está ligada à marginalização e o estereótipo negativo associado aos skatistas no começo da década de 1980, nos Estados Unidos. O termo por vezes é utilizado como referência à certos aspecto do estilo alternativo de alguns skaters, em geral a forma de se vestir para conseguirem cair.
Entre as bandas skate punk de destaque estão The Offspring, The Adolescents, Agent Orange, U.S. Bombs além de Circle Jerks, Suicidal Tendencies, Minor Threat, Grinders, Gritando HC e Jay Adams. consideradas precurssoras e favoritas entre fãs do estilo.
O skate punk é utilizado com freqüência como fundo musical para ambientes de prática do skate e é considerado uma das principais influências do punk rock californiano, este caracterizado pela relação com os esportes jovens em geral.

Anarcopunk

Anarcopunk é uma facção do movimento punk que consiste de bandas, grupos e indivíduos que promovem políticas anarquistas.
Apesar de nem todos os punks apoiarem o anarquismo, a ideologia tem um papel importante na cultura punk, e o punk teve uma influência significativa no anarquismo contemporário. O termo "anarcopunk" é algumas vezes aplicado exclusivamente a bandas que fizeram parte do movimento anarcopunk original no Reino Unido na década de 1970 e 1980, como Crass, Conflict, Flux of Pink Indians, Subhumans, Poison Girls e Oi Polloi. Alguns utilizam o termo mais amplamente para se referir a qualquer música punk com conteúdo anarquista em sua letra. Essa definição mais ampla inclui bandas crustcore e bandas d-beat como Discharge, e podem incluir bandas de punk hardcore dos Estados Unidos, como MDC, artistas de folk punk como This Bike Is a Pipe Bomb ou artistas em outros subgêneros.

História

Um crescimento no interesse popular ao anarquismo ocorreu durante os anos 1970 no Reino Unido após o nascimento do punk rock, em particular os gráficos influenciados pelo situacionismo do artista Jamie Reid, que desenhava para os Sex Pistols e o primeiro single da banda, "Anarchy in the UK". No entanto, enquanto que a cena punk inicial adotava imagens anarquistas principalmente por seu valor de choque, a banda Crass pode ter sido a primeira banda punk a expor idéias anarquistas e pacifistas sérias. O conceito do anarcopunk foi pego por bandas como Flux of Pink Indians e Conflict. O cofundador do Crass, Penny Rimbaud, disse que sente que os anarcopunks eram representantes do punk verdadeiro, enquanto que bandas como os Sex Pistols, The Clash e The Damned eram nada mais do que "fantoches da indústria musical".
Enquanto passavam os anos 1980, dois novos subgêneros da música punk evoluíram do anarcopunk: crustcore e d-beat. O crustcore, e seus pioneiros foram as bandas Antisect, Sacrilege e Amebix. O d-beat eram uma forma de música punk mais bruta e rápida, e foi criada por bandas como Discharge e The Varukers. Um pouco depois, na mesma década, o grindcore desenvolveu-se do anarcopunk. Parecido com o crustpunk, porém ainda mais extremo musicalmente (utilizava blast beats e vocais incompreensíveis), seus pioneiros foram Napalm Death e Extreme Noise Terror. Paralelamente ao desenvolvimento desses subgêneros, muitas bandas da cena punk hardcore dos Estados Unidos estavam adotando ideologia anarcopunk, incluindo MDC e Reagan Youth.

Desenvolvimentos posteriores

O anarcopunk dos anos 2000 é mais diverso musicalmente do que nos anos 1970 e 1980. Além dos subgêneros previamente estabelecidos, o anarcopunk agora também abrange artistas de punk blues como Darren Deicide, artistas pop punk como Girlband e Propagandhi, artistas new wave como Honey Bane e bandas folk punk como The Weakerthans e Against Me!. Algumas bandas anarcopunk também incorporam o indie rock ou indie pop, como Nation of Ulysses (que mais tarde tornou-se uma banda emo). Mais recentemente, bandas como Axiom, Destroy e Disrupt fundiram o som grindcore com o crustcore.
O digital hardcore também toma uma posição anarquista freqüentemente em suas letras, como exemplificado pelos pioneiros do gênero, o Atari Teenage Riot. O digital hardcore mistura vocais punk (e algumas vezes, rap) com elementos de muitos gêneros diferentes, principalmente hardcore techno, thrash metal, noisecore e fundos musicais distorcidos.
O Chumbawamba incorporou elementos do pop, dance e world music e teve canções bem sucedidas nos anos 1990. Apesar do precedente ter sido o Rudimentary Peni, que mais tarde tornou-se uma banda death rock.

Crenças

O anarcopunk se parece muito com o anarquismo sem adjetivos, no sentido de envolver a cooperação de várias formas diferentes de anarquismo. Alguns anarcopunks são anarco-feministas (como Polemic Attack), enquanto outros eram anarco-sindicalistas (Exit-Stance). O The Psalters, por exemplo, é uma banda anarcopunk afiliada ao anarquismo cristão.
A anarquia pós-esquerdista é comum no anarcopunk moderno. CrimethInc., um dos maiores proponentes do pós-esquerdismo, possui fortes ligações com o movimento. A Class War é uma federação pós-esquedista britânica que também é muito ligada ao anarcopunk, e apoiada por bandas como Conflict. Muitos anarcopunks apóiam questões como direitos dos animais, igualdade racial, feminismo, ecologismo, anti-heterossexismo, autonomia trabalhista, movimento pacifista e o movimento antiglobalização. O pacifismo não é apoiado por todos anarcopunks.
Os punks, de modo geral, aproximam-se do anarquismo devido ao seu modo de ser, de negar e combater o autoritarismo, as fronteiras e os preconceitos impostos, porém, os anarcopunks assumem a política anarquista e seus modos de ação e organização, assim como seus princípios. Seus mais fortes modos de expressão cultural são a música, ou anti-música, a poesia e o visual "pesado" e agressivo, que procura refletir "todo o peso e imundície da sociedade em que vivemos".

A ética punk do "faça você mesmo"

Muitas bandas anarcopunk enfatizam uma ética "faça você mesmo" (do it yourself ou DIY em inglês). Um slogan popular do movimento é "DIY not EMI", que em inglês representa uma rejeição a uma grande gravadora (a EMI, no caso). Muitas bandas anarcopunk eram divulgadas na série de LPs Bullshit Detector, lançada pela Crass Records e Resistence Productions entre 1980 e 1994.
Alguns artistas anarcopunk faziam parte da cultura do cassete. Desta maneira, a rota tradicional gravação-distribuição era ignorada, já que as gravações eram feitas para quem enviasse uma fita em branco e um envelope endereçado a si mesmo. O movimento anarcopunk tinha sua própria rede de fanzines punk que disseminavam notícias, idéias e arte da cena. Todas essas fanzines eram DIY, produzindo, no máximo, centenas de unidades, apesar de haver exceções como a Toxic Grafity (sic). As zines eram impressas em fotocopiadoras ou máquinas duplicadoras, e distribuidas à mão em shows punk e por correio.

Ação direta

Os anarcopunks acreditam universalmente na ação direta, apesar da maneira com que isso se manifesta varia muito. Mesmo com suas diferentes abordagens, geralmente há cooperação dentro do movimento.
Muitos anarcopunks são pacifistas (como Crass e Discharge) e acreditam na utilização de meios não-violentos para alcançar seus objetivos, que incluem protesto pacífico, recusa a trabalhar, sabotagem econômica, ocupação, revirar lixo, pichação, realizar boicotes, desobediência civil, "hacktivismo" e alterar material publicitário contra o anunciante. Outros anarcopunks acreditam que a violência é um modo aceitável de alcançar a mudança social (como Conflict e D.O.A.). Isso se manifesta por tumultos, vandalismo, corte de fios, assaltos, participação em atividades "estilo Frente pela Liberação dos Animais", e, em casos extremos, usar bombas.
Alguns anarcopunks, principalmente na América do Norte, buscaram utilizar o processo democrático para trazer suas regiões mais próximas à anarquia, apesar de nenhum ter concorrido como membro de um partido anarquista. Entre os que tentaram, estão o líder dos Dead Kennedys, Jello Biafra, para prefeito de São Francisco, o cantor do T.S.O.L., Jack Grisham, a governador da Califórnia e o cantor principal do D.O.A., Joey Shithead. Alguns desses, como Biafra, acreditam que a mudança social maior é necessária antes de os humanos estarem prontos para a anarquia.

Política de identificação

O anarcopunk foi destacado como um dos fenônemos sociais que levou o anarquismo na direção da política de identidade. Alguns alegam que o visual tornou-se um ingrediente essencial do movimento, algumas vezes obscurecendo outros fatores, apesar de outros alegarem que os artistas que se alinharam com o anarcopunk envolveram-se em diversas abordagens no formato e na ideologia, exemplificado pela variedade de bandas do movimento. Do mesmo modo, freqüentemente é dito que o visual era simplesmente uma representação da ética associada ao anarquismo (crença anti-corporação e DIY).

Punk Oi!

O Oi! é um estilo musical, uma variação do punk rock.
A palavra Oi! não se refere a um grupo de pessoas, e não serve para qualificar um indivíduo, a palavra se refere a um estilo musical.
No Brasil é muito comum utilizar-se a expressão "Punk Oi!" de maneira equivocada, como se fosse o qualificativo de uma pessoa: "Fulano é Punk Oi!" ou "Beltrano é Oi!". Esse uso é incorreto, e equivaleria a afirmar que "Fulano é reggae" ou "Beltrano é rap". Reggae e rap são estilos musicais, e não o nome de uma tribo urbana.
O Oi! é sinônimo de street punk (punk rock das ruas), uma variação do punk rock que surgiu no final dos anos 70, e que era apreciado principalmente pelos skinheads, mas também por muitos punks.
Devido ao surgimento de movimentos neonazistas como os boneheads, que são frequentemente confundidos com os skinheads, o Oi! acabou sendo equivocadamente confundido com o RAC (Rock Against Communism), estilo musical de bandas racistas e de extrema-direita, como Skrewdriver.


Pós-punk

O termo pós-punk, em música, refere-se a um dos fenômenos culturais que surgiram após o auge do Punk em 1977. Apesar de característico da Inglaterra e Estados Unidos, é comumente definido como um movimento especificamente inglês. Sua influência sobre a música gerou pequenas cenas semelhantes em diversos outros países. De modo geral, é interpretado como uma absorção da ética faça-você-mesmo(DIY), e do caráter visceral do punk, e ao mesmo tempo como uma negação dos novos rumos que este começava a adquirir — por exemplo, a inflexibilidade do princípio de simplicidade, a absorção dos costumes pela indústria cultural, o aparecimento de "regras" de conduta punk, etc. Na Inglaterra o período é dividido em dois momentos, de 1977 a 1979 e de 1980 a 1983.
O pós-punk é com freqüência e equivocadamente referido como sinônimo para música música gótica ou como sinônimo de Indie Rock.

O pós-punk

O início do pós-punk inglês ocorre com a formação das bandas Magazine e Public Image Ltd entre o final de 1977 e o começo de 1978. A primeira liderada pelo ex-vocalista e compositor do Buzzcocks, Howard Devoto, e a segunda pelo ex-vocalista e compositor do Sex Pistols, Johnny Rotten (que a partir de então assumiu seu nome real John Lydon). Ambas foram fundadoras e favoritas do punk inglês e com seus novos projetos assumiam deliberadamente uma postura de ruptura e aversão aos rumos comerciais e dogmáticos. Antes, a também veterana banda punk Wire já evidenciava estruturas mais complexas e melódicas em algumas faixas do seu disco de 1977 Pink Flag. No disco de estréia do Public Image Ltd, First Issue, de 1978, John Lydon introduz algumas das principais características do pós-punk: o destaque em primeiro plano para o baixo, a guitarra como uma espécie de segunda voz (em vez do uso de riffs como base para o cantor) e as letras cheias de cinismo e existencialismo. O Magazine, com seu disco de estréia, também de 1978, Real Life, inaugura outras essenciais características do estilo ao usar sintetizadores para criar uma ambientação gélida e espaço vazio, cantar com uma voz ácida e construir melodias mais emotivas.
Nos Estados Unidos, uma tendência para uma música mais introspectiva, e ao mesmo tempo influenciada pelo faça-você-mesmo e a antitécnica, já era desenvolvida paralela ao punk. Dois grupos da primeira geração punk norte-americana, Television e Patti Smith, eram obviamente distintos dos seus companheiros Ramones e Blondie, e demonstravam os elementos, pelo menos conceituais, do pós-punk inglês. É também dos Estados Unidos o grupo Rocket From The Tombs, que daria origem à banda punk Dead Boys e ao extremamente influente sobre o pós-punk, Pere Ubu. O primeiro mini-disco do Pere Ubu, Datapanik In the Year Zero, de 1978, inaugura o interesse pelo Surrealismo, a experiência com vocais bizarros e melodias ao mesmo tempo kitsch e extremamente enigmáticas. O disco de estréia, The Modern Dance, do mesmo ano, é um marco porque introduz o interesse pela experimentação de ruídos, colagens e efeitos sonoros nunca explorados pelo punk, além de substituir a poética objetiva pela abstração ambígua. O pós-punk americano, apesar de ser análogo ao inglês, não teve o mesmo significado. O punk americano, no que diz respeito a relação com a sociedade, era superficial comparado à atitude niilista e negativa dos punks ingleses, desta forma não havia, para a maioria, grandes problemas com a explosão de bandas "simpáticas" e comerciais (os veteranos americanos do Blondie eram desde o começo representantes desta postura) e conseqüentemente não haveria uma morte do punk de onde o pós-punk surgiria. O pós-punk norte-americano se desenvolveu paralelamente ao punk, tendo suas bases numa longa tradição de músicos experimentais como Velvet Underground, Captain Beefheart, Frank Zappa e Yoko Ono, e não os destroços do punk.
Houve outros elementos que podem ser considerados indícios e bases para o pós-punk. Em 1977 os fundadores do Glam Rock David Bowie, Brian Eno (ex-Roxy Music) e Iggy Pop, extremamente influentes sobre a primeira geração punk, lançam alguns dos mais importantes discos de suas carreiras. David Bowie com participação de Brian Eno começa a chamada fase Berlim com os discos Heroes e Low, nos quais o primeiro lado são músicas mais acessíveis e o segundo experimentação instrumental com sintetizadores. Iggy Pop, ex-vocalista dos Stooges, banda norte-americana precursora do comportamento explosivo do punk, com a colaboração de David Bowie lança Lust For Life e The Idiot, esse último sendo o irmão sombrio do primeiro. As músicas são especialmente introspectivas e sombrias, e já é usado o baixo em destaque, neste caso com uma melodia circular, psicodélica e depressiva, características previamente exploradas pelos Stooges na faixa We Will Fall, de 1970. Também o norte-americano Velvet Underground, que durante os três primeiros discos, lançados no fim da década de 60, introduziu várias características fundamentais do pós-punk, especialmente no segundo álbum, White Heat / White Light, exaustivamente citado pelo pós-punk.

Horror punk

O Horror punk é um estilo musical que mistura toda a essência do punk em questão sonora, os famosos três acordes, algo totalmente despojado, rápido e ousado. Com imagens ditas como completamente "pesadas", ou até mesmo assustadoras, que sem querer exagerar, são tiradas de filmes de terror e ficção ciêntifica. Além de tudo há uma forte presença do gothic rock e do death rock, e sem contar a rockabilly gótica, algo conhecido como gothabilly, que acaba criando um ambiente sonoro digno de um filme de terror com orçamento baixo - o que não o torna na maioria das vezes ruim.
Mas o Horror punk não é algo completamente restrito a isso, há variações de todos os tipos na cena do horror punk e genéricos, death rock, gothic rock, punk rock e rockabilly entram para a lista das principais influências que ajudaram a criar o horror punk, gothabilly, horrorcore e horror rock são na maioria dos casos derivações do horror punk.

Origem
Tudo começou com uma banda de New Jersey chamada Misfits, em 1977, logo no início da era do Punk Rock. No começo a formação da banda era Glenn Danzig como vocalista e tecladista, Jerry Caiafa no Baixo e Manny na bateria. Não havia guitarrista inicialmente. No Horror Punk a fórmula essencial é misturar músicas rápidas de três acordes que falando sobre filmes de terror (Horror Movies). Quando não há musicalmente falando um som "Punk", porém há todos os outros fatores que tornam a banda uma banda de Horror Punk, podemos simplesmente encaixar todo esse contexto musical em Horror Rock.

Ska punk

Ska punk é um gênero musical de fusão que combine o ska com o punk rock. Suas características podem variar devido ao contraste entre os dois estilos. Estilos mais voltados ao punk geralmente apresentam tempo mais rápido, distorção de guitarra, interlúdios do pun, vocal nasalado e gritado. Por outro lado, estilos mais voltados ao ska geralmente apresentam uma instrumentação melhor desenvolvida e um vocal mais limpo.
A instrumentação básica do estilo inclui guitarra, baixo, bateria, saxofone, trombone, trompete e órgão.
O ska punk é parte da "terceira onda" do ska.

História

O ska e o punk rock foram combinados pela primeira vez durante o movimento Two tone no final da década de 1970 com bandas como The Specials, The Selecter e The Beat. A fusão dos gêneros cresceu na década seguinte durante a "Terceira Onda" do ska. O ska punk atingiu o auge de sua popularidade no final da década de 1990 nos Estados Unidos, apesar de ter sido bastante reconhecido também pelo mundo. Na Europa a banda espanhola Ska-P, apesar de cantar somente em espanhol, atingiu grandes audiências na França, Alemanha e Itália (além de sua terra natal e na América do Sul).
Várias bandas de ska punk atingiram sucesso comercial. The Mighty Mighty Bosstones apareceram no filme Clueless, e seu álbum Let's Face It (1997) alcançou o disco de platina. Save Ferris apareceu no filme 10 Things I Hate About You. O sucesso durou pela década de 2000 para bandas como No Doubt (ganhadora de Grammy) e Less Than Jake

Principais bandas

Against All Authority
Big D and the Kids Table
Catch 22
Choking Victim
Goldfinger
Less Than Jake
Mad Caddies
Mustard Plug
No Doubt
Reel Big Fish
Ska-P
Streetlight Manifesto
The Insyderz
The Suicide Machines
Upstanding Youth
Voodoo Glow Skulls

Nenhum comentário: